Startup Rabbot quadriplica seu faturamento com o aporte da tegUP

No mercado desde 2016, a Rabbot é uma startup que desenvolve soluções digitais para oferecer agilidade e eficiência na gestão de frotas e maquinários. 

Sua tecnologia baseada em Intelligent Process Automation (IPA) abrange uma plataforma SAAS e um aplicativo de checklist digital que possibilitam a coleta de dados, organização e automação tarefas e processos manuais. 

As soluções da Rabbot são usadas, principalmente, para otimizar o controle de veículos, a gestão da manutenção e os processos de locadoras de veículos, transportadoras, indústrias automobilísticas e seguradoras que buscam ganhar mais eficiência operacional e gerar mais receita. 

Em 2018, a Rabbot recebeu o aporte de 3,2 milhões para acelerar seu crescimento. 

Ao receber o aporte da tegUP, em dezembro de 2019, a Rabbot teve como prioridade ampliar seu quadro de funcionários e aprimorar a tecnologia de seu produto. 
Quase seis meses após receber esse investimento, a Rabbot dobrou sua quantidade de colaboradores e quase quadriplicou seu faturamento. Além disso, foi possível otimizar a tecnologia da plataforma orquestradora, que agora apresenta eficiência 60% superior em termos de estrutura, código e performance, mesmo a base de usuários tendo aumentado 10 vezes. 
O número de clientes quintuplicou. Entre sua carteira de clientes estão: Porto Seguro, Movida, Ativa Logística, Grupo Petrópolis, Tereos, LeasePlan, ALD Automotive e a própria Tegma, com quem construiu um case de sucesso com a digitalização e a automação de processos, garantindo ganhos escaláveis de eficiência operacional. 

Hoje, a Rabbot já soma mais de 400 mil carros gerenciados, e seus clientes já economizaram mais de 2 milhões de reais e mais de 5 milhões de minutos em operações manuais. 

Acesse www.rabbot.co e veja todas as funcionalidades que a plataforma oferece. 

Burn Rate, a métrica que te ajuda a não ficar no vermelho

Você já ouviu falar em Burn Rate? Sabe o que significa? 

Burn Rate é o valor gasto por mês para sustentar a operação de um negócio. 

O Burn Rate pode servir para calcular o tempo que o negócio vai levar para “se quitar” – considerando todos os investimentos que foram feitos – ou até o tempo que o negócio levará para se tornar rentável e atingir o break-even, ou seja, quando o total das receitas é igual ao total dos gastos.  

Segundo um levantamento da aceleradora Startup Farm, 74% das startups fecham após cinco anos de existência. Isso acontece, principalmente, devido à falta de planejamento financeiro. E o Burn Rate pode solucionar este problema. 

O Burn Rate representa a velocidade com a qual uma empresa pode gastar o seu capital para pagar as despesas antes de conseguir um fluxo de caixa positivo. Em outras palavras, trata-se da taxa de dinheiro gasto de uma startup que ainda não tem lucro.  

É muito importante que o Burn Rate esteja previsto desde o início do planejamento de um novo negócio, já que irá calcular gastos naturais a partir do momento que a startup é criada, e mensura até o momento que ela atingir o ponto de equilíbrio. Desta forma, se a empresa começar a se exceder nos gastos e a velocidade de gastos superar o planejado, sem que haja compensação na receita, é preciso criar estratégias para reduzir o Burn Rate. 

Como calcular o Burn Rate da minha startup? 

Geralmente, mede-se o Burn Rate calculando o quanto o negócio gasta em um mês para se manter na ativa, relacionando essa quantidade com o capital de giro disponível. 

Mas é preciso levar em consideração que existem dois tipos de Burn Rate:  

  • O bruto, que é o gasto total da empresa no mês;  
  • E o líquido, que é mais usado e é o valor perdido em determinado período.  

Na prática, digamos que a empresa tinha R$ 1 milhão em caixa no dia 1º de janeiro e que em 1º de junho, havia apenas R$ 500 mil sobrando em sua conta. Seu Burn Rate, portanto, é: 

(R$ 1 milhão – R$ 500 mil) / 5 = R$ 100 mil/mês. 

Geralmente, as startups operam com fluxo de caixa negativo. Nesse caso, o Burn Rate permitirá aos empreendedores e investidores estimarem o tempo de vida dessa startup até sua próxima rodada de captação. 

Há três aspectos financeiros que ajudam a compreender o Burn Rate e organizar as contas da empresa ou startup. Veja quais são: 

Burn Rate Líquido x Burn Rate Bruto 

Como já mencionamos, existem dois tipos de burn rate: o bruto e o líquido. O primeiro representa os gastos totais da empresa. Já o líquido, que é o mais utilizado, é o valor perdido durante determinado período. Mark Suster, empreendedor e criador da Upfront Ventures, publicou um artigo no Both Sides of The Table que explicava: esses valores sinalizam aos investidores a rapidez com que sua equipe precisa angariar fundos, bem como o risco que a empresa está correndo. 

Crescimento x Rentabilidade 

Empresas que estão reduzindo rapidamente as receitas e com margem bruta mais alta devem investir tanto em capital de crescimento quanto em gestão. Isso vai permitir que sua empresa cresça em uma escala mais rápida e consiga, com isso, equilibrar o Burn Rate com a rentabilidade obtida. 

Disponibilidade de capital 

Não há uma resposta objetiva para quando a pergunta é “quanto capital minha startup deve queimar?”. Isso depende de diversas questões únicas e particulares de cada empresa, e vai depender do segmento em que atuam. A postura de liderança dos gestores, o planejamento da saúde financeira e, acima de tudo, a disponibilidade total de capital devem ser levados em consideração nessas horas. 

A Teoria da Cebola, de Andy Rachleff 

Andy Rachleff, professor de empreendedorismo em Stanford e sócio do fundo de Venture Capital Benchmark, desenvolveu o que ele chamou de Teoria da Cebola para explicar a importante relação entre as diferentes fases de risco de uma startup e a sua alocação de capital. 

Segundo a teoria, uma startup, em seu primeiro dia, enfrenta todo tipo de risco:  

  • Há o risco de os fundadores não conseguirem trabalhar juntos;  
  • Depois o risco de não conseguirem criar um bom produto;  
  • O risco do lançamento não dar certo;  
  • O risco de o mercado rejeitar o produto;  
  • O risco de os clientes não estarem dispostos a pagar seu preço;  
  • E, se for um B2C, há também o risco de a startup não atingir o crescimento viral que necessita.  

Enfim, uma startup é composta por uma longa lista de riscos e o desafio, tanto para quem empreende quanto para quem investe, é saber descascar as “camadas certas da cebola” ao longo do caminho, calibrando a quantidade de capital necessário para remover cada uma delas. 

Resumindo, com o cálculo do Burn Rate você será capaz de saber em quanto tempo o seu negócio vai sair do vermelho, e quando irá atingir o break even (o ponto de equilíbrio entre receitas e gastos). E essa informação é válida tanto para saber a situação financeira do seu negócio quanto para investidores que tenham interesse em investir na sua startup. 

Como calcular o ROX de uma startup?

 Certamente, você já deve ter ouvido falar em ROI (Return Over Investment, ou Retorno Sobre Investimento, em português). Mas já ouviu falar em ROX (Return on Experience, ou Retorno Sobre a Experiência)? 

O ROX é uma métrica que vem sendo pensada e usada para conectar cada vez mais os consumidores com as empresas durante a jornada de compra. Será que a sua empresa está preparada para essa nova métrica? Leia nosso artigo até o fim e descubra! 

O que é ROX? 

ROX é uma nova métrica que vem sendo, aos poucos, utilizada no meio empresarial para entender a interação entre empresa, colaboradores e consumidor.  

Basicamente, essa estratégia reúne uma base de dados com todas as variáveis para vender mais, levando em consideração a experiência do cliente. 

Atualmente, a métrica mais utilizada para analisar e gerar resultados em um projeto ainda é o ROI. Por meio do ROI, é possível saber quanto dinheiro a sua empresa está ganhando (ou perdendo) em cada investimento realizado. Para se calcular o ROI, a fórmula é dividir o resultado financeiro pelo valor investido.  

Porém, o ROI funciona somente com números, não analisando outras importantes variáveis. E é aí que entra o ROX. 

Segundo a pesquisa anual Global Consumer Insights Survey (GCIS), da PwC, que capturou as visões de mais de 21 mil consumidores on-line em 27 países, a métrica tradicional (ROI) continua sendo eficaz, mas, sem uma outra métrica, centrada na experiência do consumidor, o Retorno Sobre Investimento não conseguirá medir o real alcance e o impacto da marca e da empresa na rotina dos clientes, muito menos identificar áreas que podem ser investidas para trazer melhorias. 

Em uma época em que o consumidor se torna cada vez mais informado e exigente, o ROX passa a ter uma importância cada vez maior no cotidiano administrativo das empresas. 

Como calcular o ROX? 

Um dos desafios de analisar o ROX é descobrir as melhores práticas, já que este ainda é um projeto “em experimentação”. 

Com base em pesquisas de mercado e analisando os novos hábitos de consumo, a PwC desenvolveu um conjunto de 6 dicas e ações que facilitam a compreensão e implantação da métrica. Confira: 

#1 Aliar a experiência do consumidor e do funcionário 

Uma das inovações do ROX é entender que não temos apenas as vendas como indicador de sucesso. A fórmula considera dois aspectos fundamentais: 

CX – customer experience: impacto na experiência do consumidor.  

EX – employee experience: benefícios para os empregados e colaboradores envolvidos no processo. 

A experiência do consumidor (CX) faz parte de um ciclo de realimentação com a experiência de empregado (EX). A organização que busca melhorar o ROX sem considerar a experiência do empregado perderá uma parte fundamental da equação. Ao apoiar o mapeamento das conexões entre a cultura, os comportamentos essenciais e os resultados dos negócios, o modelo do ROX ajuda a identificar onde a EX tem maior impacto na CX. Isso fornece informações valiosas sobre o que traz satisfação aos empregados e a identificação com a organização, como eles adotaram tais comportamentos que são fundamentais para melhorar as interações com os consumidores e como esses comportamentos se tornam valor para o cliente.”.  

PwC 

#2 Desenvolver comunidades com um propósito 

O propósito se tornou um ponto de referência importante para conectar sua empresa aos consumidores. 

A interligação entre CX e EX é muito mais fácil quando ambos os grupos estão altamente motivados a se associar a uma determinada marca ou organização. É importante descobrir com o que os empregados e consumidores se importam e comunicar seus valores comuns. Encontre formas de se engajar fortemente com públicos internos e externos, especialmente usando dispositivos móveis e redes sociais, pois o engajamento nessas plataformas está crescendo.” . 

PwC 

Qual o propósito da sua empresa? Para que oferecem seus produtos e serviços? Sua empresa tem um propósito? Essa é a hora de avaliar isso e repensar este ponto, se necessário. 

#3 Propiciar momentos mágicos 

Ao ofertar um produto, oferecer um serviço ou criar uma campanha publicitária, é necessário ter um foco especial nos “momentos mágicos” que o cliente irá presenciar. 

Em uma era de opções digitais que se expandem constantemente, a lealdade do consumidor desaparece com o toque de um botão. Para reduzir esse risco, você deve se concentrar em propiciar “momentos mágicos”, capazes de promover essa lealdade ao longo do tempo e criar um relacionamento que dure além da próxima pesquisa de produtos.”.  

PwC 

Esses momentos podem acontecer de diversas formas na experiência do consumidor, como, por exemplo, a entrega de um brinde, um excelente atendimento, bilhete de agradecimento etc. 

#4 Entender seus consumidores com base em seus respectivos comportamentos 

Conhecer o público vai muito além de reunir dados geográficos e criar personas. É necessário entender o comportamento dos consumidores e suas preferências. Desta forma, você consegue oferecer uma ótima experiência a diferentes perfis de consumidores. 

Extraímos dados da GCIS e agrupamos as características comportamentais para criar diferentes perfis de consumidores. Essas informações permitem uma personalização muito maior do que a antiga abordagem de segmentar os consumidores apenas por dados demográficos não conseguem dizer aos profissionais de marketing como, quando, onde e por que os consumidores compram. Atributos de comportamento e de atitude conseguem. Com essas informações, você pode integrar todos os seus investimentos comerciais – como promoções, conteúdo, vendas digitais e publicidade – para fornecer experiências fluidas, completas e moldadas a um contexto de compras específico.”. 

PwC  

#5 Aumentar a segurança digital 

Em pleno século 21, e com a Lei Geral de Proteção de Dados quase entrando em vigor, os consumidores querem ter certeza de que suas informações ficarão protegidas ao fornecê-las para a sua empresa. 

A pesquisa da PwC indica que “os consumidores buscam outras opções quando não confiam que a empresa seja capaz de proteger suas informações privadas”.  

Então, se sua startup não quer perder para a concorrência, ela deve ser transparente sobre sua políticas de cookies e sigilo de dados, dizendo ao cliente o que ela faz com os dados e como os armazena. 

#6 Foco na jornada do consumidor 

As startups precisam se adaptar aos novos hábitos dos clientes, e oferecer algo totalmente novo e diferente a eles. A concorrência hoje é imensa, e é por isso que oferecer um diferencial tem tanta importância. 

Atualmente há mais viagens, mais opções, mais de tudo. Você pode conquistar clientes via contato pessoal ou por canais digitais, compreendendo qual experiência eles pretendem ter e ajudando-os a atingir esse objetivo, oferecendo benefícios como facilidade de navegação, variedade e qualidade do sortimento, preço, melhores recomendações, personalização ou exclusividade. Por exemplo, ao conectar as pesquisas on-line dos consumidores com as visitas presenciais, você pode aprofundar a lealdade. E isso serve não só para o varejo, mas também para todas as empresas de hotelaria, serviços financeiros ou saúde.”  

PwC 

Como vimos, o ROI vem, cada vez mais, se tornando apenas um indicador simplificado de métricas financeiras., enquanto o ROX funciona como um verdadeiro guia de métricas para conquistar mais clientes e vender mais. 

Como criar um círculo virtuoso para o ROX

Fonte: PwC 

Durante pandemia de Coronavírus, startup Frete Rápido disponibiliza a função Correios gratuitamente

Com a pandemia do COVID-19, a Frete Rápido entende a importância de todos fazerem sua parte em prol do bem maior.  

Por isso, a startup resolveu disponibilizar a função Correios gratuitamente. A iniciativa é um incentivo aos empreendedores brasileiros para ajudá-los a superarem os desafios durante a crise. 

Em sua plataforma, a startup disponibilizou a seguinte mensagem: 

Com a pandemia do COVID-19, entendemos a importância de todos fazerem sua parte em prol do bem maior. Enquanto HUB, disponibilizaremos a função Correios gratuitamente como um incentivo aos empreendedores do nosso querido Brasil, afinal acreditamos que mesmo longe estamos juntos para superar todo e qualquer desafio sem perder nossas duas principais características: resiliência e empreendedorismo.”

A Frete Rápido é pioneira na criação de um HUB de transporte 100% digital. Com a plataforma, é possível automatizar processos e reduzir seus custos de envio de mercadorias, sem praticar a chamada “revenda de frete para e-commerce”. 

Cadastrando sua loja ou e-commerce na plataforma, você tem direito às seguintes funcionalidades: 

Gateway de Fretes 

Plug and play, configure seu contrato com os Correios na Frete Rápido para ter acesso ao cálculo mais rápido do mercado. 

  • Utilize nossas integrações prontas ou nossa API para conectar a Frete Rápido em seus canais de venda; 
  • Adicione seu contrato com os Correios para ter o cálculo de frete com Módulo Offline; 
  • Elimine custos com TMS, gateways de frete e plataformas de gestão; 
  • Utilize nosso HUB de transporte digital e gere economia. 

Regras de frete 

Crie parâmetros e condicione os resultados exibidos no carrinho de compra, a partir de preço, prazo e opções de entregas. As regras de frete podem ser aplicadas a partir da região, faixa de CEP de destino, períodos de tempo, produtos, opções de transporte, canal de vendas e etc. 

Módulo off-line dos Correios 

Consideramos o seu contrato com os Correios para criar a tabela de contingência, realizamos a atualização periodicamente, caso o SIGEP Web fique fora do ar, sua loja não ficará sem retorno de cálculo de frete. 

Consolidação de volumes 

Cadastre suas caixas no nosso Dashboard logístico. Agruparemos seus skus virtualmente dentro de suas embalagens para otimizar suas cotações e reduzir até 40% do valor do frete. 

PLPs e canais de venda 

Após o cálculo, contrate o frete no nosso Dashboard para ter acesso a PLP e rastreio, ou utilize nossas integrações já finalizadas para ter acesso à nossa tecnologia nos principais canais de venda. 

Rastreio automatizado 

Consideramos o seu contrato com os Correios para criar a tabela de contingência, realizamos a atualização periodicamente, caso o SIGEP Web fique fora do ar, sua loja não ficará sem retorno de cálculo de frete. 

Configurar a Frete Rápido na sua loja virtual é muito fácil: 

  1. Crie uma conta na Frete Rápido; 
  1. Após ter o acesso liberado no nosso Dashboard logístico, ative a integração na aba Integrações. 

Startup participou do Programa de Aceleração da tegUP 

A Frete Rápido participou da primeira edição do Programa de Aceleração da tegUP, em 2017, juntamente com mais três startups de logística, tendo ficado em segundo lugar.  

A startup recebeu um aporte de R$ 1,4 milhão da tegUP e aprimorou sua plataforma de conexão entre transportadoras e e-commerces, passando a receber mais de 30 mil cotações de fretes por dia. 

Como a tecnologia pode ajudar o trabalho remoto das startups nessa quarentena?

Desde o dia em que a quarentena do novo Coronavírus começou, muitas startups foram obrigadas a fechar as portas de seus escritórios e os membros da equipe começaram a trabalhar de forma remota, em regime de home-office. A medida foi tomada para evitar que os colaboradores fossem expostos ao vírus durante o deslocamento até a startup ou coworkings, e respeitassem as recomendações de distanciamento social, saindo de casa apenas para serviços essenciais, como ir ao supermercado, à farmácia etc. 

A quarentena fez ressurgir uma questão que já era abordada, mas não em tamanha proporção: como manter a produtividade e a interação da equipe mesmo à distância? 

Por incrível que pareça, a maioria das pessoas se sente mais produtiva trabalhando em home-office. É o que diz uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, que revelou que 54% dos brasileiros se consideram mais produtivos ao trabalhar em casa. No topo da lista das dicas sobre como ser produtivo em casa, está o hábito que todos nós sempre associamos à rotina dos escritórios: a disciplina. 

Nos tempos atuais, o fome-office é como qualquer outro trabalho presencial. As pessoas optaram por reservar um pequeno escritório em um cômodo da casa. Assim as tarefas podem ser realizadas com mais foco e tranquilidade. 

Para aderir a esta modalidade, basta ter um computador ou notebook, os softwares que serão utilizados, e estar conectado à internet. Até mesmo as reuniões podem ser feitas a distância utilizando o recurso de chamada de áudio e vídeo. 

E a verdade seja dita: em tempos de home-office, a tecnologia é a grande aliada na rotina das pessoas. 

Por isso, separamos algumas dicas de softwares e plataformas que irão tornar sua rotina de home-office ainda mais produtiva. Confira: 

Plataformas para organização de tarefas 

Evernote 

Organiza tarefas, gerencia informações, faz anotações, armazena e sincroniza fotos, vídeos e mensagens de voz. Permite acessar documentos remotamente e compartilhar informações em diferentes níveis de privacidade. 

Basecamp 

Aplicativo que auxilia pessoas com diferentes responsabilidades a chegar a um mesmo objetivo: finalizar juntos um projeto. Compartilha arquivos, define prazos, atribui tarefas, centraliza feedbacks. 

Neotriad 

Planeja e gerencia o tempo e as tarefas estabelecendo prioridades para você e sua equipe. Tem foco na produtividade e no uso inteligente do tempo. 

Trello 

Ferramenta colaborativa que ordena as tarefas e especifica prazos de entrega. É possível criar quadros de tarefas e atribui-las para cada participante. 

Harvest 

Gerencia o tempo utilizado em cada tarefa. Muito utilizado para gerenciar os trabalhos em equipe e também precificar a prestação de serviços de acordo com o tempo demandado. 

Webex 

Aplicativo para reuniões on-line. Permite marcar encontros profissionais, discutir projetos, compartilhar documentos e fazer videoconferências. 

Slack 

Ferramenta de comunicação para times remotos. A vantagem da ferramenta é que ela pode ser configurada para uso restrito da equipe, sem a interferência de contatos pessoais (como no Skype). 

Ferramentas para gerenciar o tempo 

Remember the Milk 

Aplicativo especialista em listas. Gerencia e organiza a rotina, os compromissos e as anotações pessoais. 

Timely 

Agenda que organiza a rotina ao mesmo tempo em que calcula a quantidade de horas trabalhadas em cada projeto, gerando relatórios para o cliente. 

Plataformas e aplicativos para controle de finanças 

Mobills 

Aplicativo de controle de gastos para você gerenciar de forma mais simples suas finanças pessoais. Permite que você cadastre e gerencie suas contas de forma eficiente. 

ContaAzul 

Gerencia estoques, fluxo de caixa e relatórios financeiros com integração com bancos e Prefeituras, facilitando a emissão de Notas Fiscais Eletrônicas. Pode ser usado simultaneamente.  

Bling 

Sistema de Gestão Empresarial Integrado (ERP) para micro e pequenas empresas (incluindo e-commerces) que pode ser integrado às plataformas de cobrança on-line. 

MyFinance 

Controla as finanças da empresa e agiliza as tarefas diárias. Permitir organizar os recebíveis, classifica lançamentos e tem integração com os bancos via smartphone, tablet ou desktop. 

Ferramentas para fazer backup virtual de arquivos 

Google Drive 

Cria e armazena documentos, permite edição de maneira colaborativa e tem um excelente mecanismo de busca de arquivos. 

Dropbox 

Armazena e compartilha arquivos, faz backup automático e oferece espaço extra para cada pessoa que você recomendar. 

OneDrive 

A opção da Microsoft oferece o melhor custo-benefício atualmente: armazenamento infinito com um valor menor que os concorrentes. 

Mega 

Nuvem com alto índice de segurança e privacidade, pois tudo é criptografado. Ideal para armazenar dados confidenciais. 

WeTransfer 

Compartilhe até 2GB de arquivos (fotos, vídeos, documentos) gratuitamente por tempo limitado. Envie por e-mail ou por meio de um link. 

Aplicativos para se distrair durante a quarentena 

Nem só de trabalho é que se vive. 

Assim como no trabalho presencial, durante o trabalho em casa os colaboradores precisam fazer o horário de almoço e/ou descanso. E no coffee time, nada melhor que se distrair com algum conteúdo de qualidade. 

Streamings de vídeo 

Filmes e séries vão ser responsáveis por boa parte do entretenimento nessa quarentena. A Netflix, uma das plataformas mais populares de streaming, possui planos mensais a partir de R$ 21,90. Já o Amazon Prime Video traz conteúdos a partir de R$ 9,90 mensais e você tem direito a 30 dias de experimentação grátis. Outra opção que tem feito sucesso é a Apple TV, que custa a partir de R$ 9,90 por mês. 

Música 

O Spotify traz um serviço completo de música e podcasts, com opções e sugestões personalizadas para o usuário por R$ 16,90 por mês. O Deezer também funciona como uma plataforma que reúne seus principais artistas e é uma opção para quem quer mais um lugar para reunir suas coleções, e sua versão premium custa R$ 16,90 mensais. 

Games 

Se você é fã de games, o Super Mario Run é um clássico da Nintendo e foi o primeiro jogo da série lançado para smartphones. Ele está disponível para download nos sistemas Android e iOS. Outro game muito popular é o Candy Crush Saga, um jogo de combinações de cores e figuras inicialmente disponível apenas no Facebook, mas, devido ao sucesso, hoje é possível baixá-lo em seu smartphone. 

E-books 

Os livros digitais são mais uma forma de ocupar o tempo e se distrair da rotina. O Kindle, leitor eletrônico da Amazon, traz a opção de armazenamento e downloads de e-books em um dispositivo físico prático e leve. Há ainda uma opção de aplicativo gratuito do Kindle, para iOS e Android – e várias editoras estão distribuindo livros gratuitamente. Outros aplicativos também têm a mesma função, como o Apple Books e o Google Livros, que são gratuitos para baixar e armazenar livros (você só paga pela obra). 

Para manter a produtividade 

RescueTime 

Esse app calcula quanto tempo você gasta em cada site, buscando mais produtividade e equilíbrio entre vida e trabalho. Além disso, ainda permite bloquear alguns sites por períodos do dia. Ideal para quem perde muito tempo checando e-mails ou nas redes sociais.  

Brain.FM 

Para muitas pessoas, a música ajuda a manter o foco. E esse app oferece playlists para estimular o cérebro através de inteligência artificial, com sessões podem durar de 30 minutos a 2 horas. 

O que os investidores analisam nas startups?

O que se passa na cabeça dos investidores de startups? O que eles levam em consideração na hora de avaliar um negócio? 

Essa é uma dúvida muito comum e que ronda os jovens empreendedores de startups. A resposta para essa pergunta é o que servirá de base para os “startupeiros” montarem suas estratégias e tornarem suas empresas mais atraentes aos olhos dos investidores (seja o investidor-anjo ou o fundo de investimentos). 

Leia nosso artigo até o fim e entenda como funciona o processo de análise por parte dos investidores e quais são os requisitos básicos para ser escolhido por eles. 

Ter domínio sobre o seu próprio negócio 

Atualmente, os países da América Latina têm se destacado na hora de atrair investidores. Isso se dá, principalmente, pela baixa das taxas de juros, que faz com que os investimentos de risco se tornem mais atrativos.  

E o Brasil lidera o número de abertura de startups na região. Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Brasil tem 12.700 startups. Esse número representa um crescimento de 27% em relação a 2018. 

Em meio a tantos concorrentes, como tornar sua startup mais atrativa? Um dos principais pontos é entender bem do seu próprio negócio. 

Para conseguir chamar a atenção dos investidores, a startup precisa conhecer profundamente seu mercado de atuação e, principalmente, o seu próprio negócio. Entender suas metodologias, saber por que elas são usadas, quais resultados elas geram e ter uma visão de longo prazo. Isso significa que todo o time precisa entender o que a startup quer no futuro e como vai se transformar em uma empresa de grande porte. 

Para chegar a essas conclusões, o empreendedor precisa responder a algumas perguntas: quais as características-chave dos produtos e serviços que comercializa, quais os diferenciais do seu negócio e quem são seus principais concorrentes. 

Um modelo de negócios bem definido 

Investidores costumam mirar em startups que já tenham superado a fase inicial, tenham projetos transformadores, que apresentem um plano de crescimento bem elaborado e que estejam crescendo de forma sustentável. Isso é garantia de retorno sobre o investimento, afinal, essas startups já possuem um modelo de negócios bem definido. 

Se você tem uma startup de logística iniciante e quer que ela seja bem vista pelos olhos dos empreendedores, que tal participar do programa de aceleração da tegUP? 

Além do investimento para a sua startup alavancar no mercado, nós oferecemos infraestrutura completa com estações de trabalho, amplas salas de reunião, área de descompressão e ambiente que estimula a criatividade. 

5 motivos para uma grande empresa adquirir uma startup

Os grandes grupos e empresas estão cada vez mais interessados em trabalhar com as startups.  

Algumas companhias preferem investir diretamente em startups inovadoras. Essa prática é conhecida como Corporate Venture Capital, ou capital de risco corporativo, e é feita por meio de acordos de joint venture, aquisição de participações acionárias, aquisição de softwares e licenças, aquisição de propriedade intelectual, entre outros. 

A empresa investidora também pode fornecer à startup conhecimentos especializados em gestão, finanças, marketing, direcionamento estratégico e até uma linha de crédito. 

As grandes corporações começaram a ser atraídas pelas startups porque viram que o modelo de negócios mais tradicional tinha muitas falhas e pontos fracos, já as startups apresentavam um crescimento exponencial. 

Enquanto as startups são dinâmicas e buscam ágeis em seus processos, as empresas tradicionais costumam manter processos mais engessados e, consequentemente, demorar mais na hora da tomada de decisões estratégicas, passando a decisão por diversos departamentos até chegar no OK final. 

Este é apenas um dos motivos pelas quais um grande grupo decide adquirir uma startup. Quer saber quais são os outros motivos? Confira em nosso artigo: 

1Aumento no ROI 

Mesmo contando com uma equipe enxuta e sem muitos recursos disponíveis, as jovens empresas contam com uma ótima base tecnológica e são altamente escaláveis, sendo capazes de obter resultados rápidos e exponenciais. Tudo isso com um grande ganho de produtividade. Por isso, elas podem conquistar multidões. Além disso, geram milhões em faturamento em um curto período de tempo e podem trazer ótimos resultados em longo prazo. 

A vantagem de uma grande companhia adquirir uma startup de fase inicial é que ela pode realizar investimentos de valores menores (como o seed e o investimento-anjo), mas apresentando um grande potencial de retorno, principalmente quando falamos em startups bem-sucedidas. 

2Resolução de problemas 

A resolução de problemas faz parte do DNA das startups, e é por isso que elas existem: para resolver as dores que as grandes empresas ainda não conseguiram solucionar.  

Desta forma, a atuação das startups se estende não apenas a trazer melhores soluções aos problemas dos clientes, mas também solucionando os problemas das grandes empresas, seja a partir da disponibilização de profissionais, metodologias, processos ou até mesmo produtos e serviços inovadores. 

As startups vêm para identificar e solucionar alguma dificuldade atual da empresa (que nem mesmo ela sabia que tinha) e melhorar processos e serviços já implementados. 

3Aprendizado para gestores e equipe 

A parceria entre uma grande organização e uma startup coloca ambas as equipes em sintonia, com o mesmo propósito. E isso pode ser uma importante fonte de aprendizado para ambas as partes. 

Isso porque a startup fornece todo o conhecimento de sua equipe, suas metodologias inovadoras e contribui positivamente com a transformação digital dentro da companhia. 

A companhia, por sua vez, auxilia a startup em processos mais complexos, cuidando de todas as legislações, cuidados específicos e exigências maiores. 

Nesse sentido, a parceria entre uma grande empresa e uma startup é bagagem para todos os profissionais, que aprendem muito tanto com a organização parceira quanto com suas ações após a efetivação da relação. Consequentemente, todos ficam mais rapidamente preparados para lidarem com os requisitos e as especificidades do crescimento. 

É importante frisar que startups podem atuar em qualquer área da empresa: compras, vendas, recursos humanos, logística, financeiro, produção, gestão, TI, P&D etc. Ou seja, as possibilidades de inovar na sua empresa através de startups são inúmeras, bastando estar atento ao mercado, permanecer com as portas abertas para esta cooperação e escolher bons parceiros para otimizar esta relação. 

4. As startups são o futuro 

As empresas que farão sucesso daqui cinco, 10 ou 20 anos estão sendo criadas hoje. Há dez anos quem imaginaria que Uber, iFood, 99 ou Airbnb seriam o que são hoje? Elas eram inexistentes até então, e hoje são avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares. 

O consumidor atual está sempre em busca de praticidade e custo-benefício. E as tecnologias e inovações que facilitam a vida das pessoas tendem a dar certo nos dias de hoje. E quem protagoniza essas inovações? Exatamente, as startups. Ao adquirir uma startup, as grandes corporações têm a possibilidade de investir em algo que pode ser seu maior sucesso dos próximos anos. 

5. As startups evoluíram 

Grandes companhias passaram a dar mais valor às startups porque elas evoluíram. Ao contrário de alguns anos atrás, hoje as startups têm mais capital disponível graças aos programas de aceleração e aos investimentos. Isso deu mais credibilidade às empresas iniciantes e também as tornou mais maduras e preparadas para enfrentar o mercado com toda a infraestrutura e profissionais capacitados, sempre com um olhar a frente. 

A tegUP sabe a importância de apoiar as empresas emergentes. Por isso, busca startups que ofereçam produtos, serviços e inovação relacionados ao universo da logística digital e dos transportes, e oferece todo o tipo de suporte para acelerar seu crescimento. Contamos com uma estrutura completa pronta para ajudar as startups de logística, oferecendo não só o investimento direto necessário, mas uma série de benefícios e incentivos, como coaching, mentoria, apoio à gestão, espaço de coworking, laboratório real para testes e acesso ao networking da Tegma. 

Uma vez confirmada a compra, ainda há alguns obstáculos pela frente. Como já dissemos anteriormente, as startups costumam ter processos muito mais ágeis e dinâmicos, enquanto as grandes empresas têm processos mais burocratizados.  

Mas nada que um bom alinhamento entre as equipes e entre os processos das duas empresas não resolva. 

Coronavírus: compras on-line crescem e e-commerces adaptam operações e entregas

A pandemia de COVID-19, mais conhecido como Novo Coronavírus, teve início na China, e acabou se espalhando rapidamente por todos os continentes. 

Como medida de prevenção ao contrário, comércios físicos de todos os segmentos foram obrigados a fecharem as portas durante o período de quarentena, o que trouxe sérios impactos para a economia mundial.  

Os reflexos disso foram percebidos no mercado global, incluindo os setores de logística e transporte. 

Sem poder ir aos shoppings e lojas de rua, os consumidores se voltaram ao comércio eletrônico. Para lidar com o aumento da demanda, e ainda proteger funcionários e entregadores, empresas do setor precisaram ajustar suas operações. 

Devido ao isolamento social causado pela pandemia do Coronavírus, observou-se um significativo aumento de compras on-line, não somente para produtos das categorias de saúde e higiene/cuidados pessoais (como o álcool em gel 70%, item bastante procurado e com estoques constantemente esgotados por ser eficaz na higienização das mãos, superfícies e objetos de uso frequente). O segmento de alimentos e bebidas também teve aumento significativo durante a pandemia, já que os consumidores evitavam sair de casa até mesmo para ir ao supermercado. 

Enquanto as lojas físicas permaneciam fechadas ou parcialmente abertas (aceitando pedidos somente pelo balcão ou por serviço de delivery), os comércios que já tinham lojas virtuais tiveram que se preparar e adaptar para atender a demanda crescente de pedidos. 

O Carrefour Brasil, por exemplo, viu seu e-commerce triplicar com o Coronavírus. Em apenas 15 dias, o grupo tomou 240 decisões para responder ao crescimento da demanda nas lojas físicas e on-line no Brasil em meio à pandemia da COVID-19. 

Com cerca de 3 mil funcionários afastados das funções por pertencerem ao grupo de risco ou apresentarem sintomas do vírus, o Carrefour Brasil abriu cerca de 5 mil vagas temporárias, totalizando mais de 85 mil trabalhadores no país. O varejista também intensificou as negociações com fornecedores para evitar escassez de mercadorias e aumento nos preços de 200 produtos de marca própria até 3 de junho. 

Para o gigante de marketplace Mercado Livre, no mês de março as categorias de saúde, cuidado pessoal e alimentos e bebidas (consideradas como primeiras necessidades) registraram crescimento de 15% quando comparado ao mês todo de fevereiro deste ano. Na comparação com a primeira quinzena de março do ano passado, o crescimento foi de 65%.  

Nos Estados Unidos, o aumento no comércio eletrônico levou a Amazon a contratar mais 100 mil funcionários para suprir a demanda. 

Em relação aos entregadores, algumas medidas de segurança foram tomadas no Brasil e no mundo como, por exemplo, eliminar a necessidade da assinatura do cliente no celular do entregador ao receber uma encomenda, ou até mesmo orientando o consumidor a manter uma distância de 2 metros do entregador, buscando a encomenda somente quando ele fosse embora.  

Nas áreas administrativas de diversas empresas de e-commerce muitos funcionários começaram a trabalhar remotamente em modelo home-office. E, em alguns casos específicos, quando não era possível trabalhar remotamente, para diminuir a concentração de pessoas no mesmo local, a ocupação máxima nos escritórios, refeitórios e salas de convivência foi restringida para a metade. 

Enquanto isso, as lojas físicas, como supermercados, hipermercados, mercearias e lojas de bairro, passaram a comprar volumes maiores para saírem menos de casa e permitirem que os clientes estocassem mantimentos, também saindo menos de casa. Além disso, a preocupação era a escassez do estoque de fornecedores antecipou as compras de estoque e matéria-prima em até 3 meses. 

A crise foi, ainda, uma oportunidade para que o varejo físico enxergasse que é hora de ajustar suas operações para o comércio eletrônico. Supermercados tradicionais têm uma participação baixa de vendas on-line, de cerca de 4%. Agora a tendência é que o setor cresça mais ainda.  

Com o aumento da demanda no e-commerce, a tendência é que os prazos de entrega fiquem mais longos. E essa é a hora de as startups do segmento exercerem o seu papel. Embora preocupante, o cenário mostrou grandes oportunidades para as startups de logística, que aproveitaram o momento de crescimento nas operações de e-commerce para oferecer serviços de entrega, monitoramento de cargas e estoques, disponibilização de frotas e mão de obra terceirizada. Afinal, o mercado logístico não pode parar, nem em meio a uma pandemia, visto que seu funcionamento é essencial para o transporte e entrega de alimentos, remédios, produtos de higiene e itens básicos e essenciais para a vida humana. 

Quais os melhores investimentos para startups brasileiras em 2020?

Aceleradoras, ventures, incubadoras, bootstrapping: o que não falta é opção de investimentos para startups que estão começando.  

Até mesmo o primeiro unicórnio brasileiro já aderiu aos investimentos para se tornar hoje uma das empresas mais rentáveis do mundo. 

E a tegUP preparou uma lista com os 7 melhores investimentos para as startups brasileiras apostarem em 2020. Confira: 

Bootstrapping 

O  bootstrapping não é bem um investimento, mas é considerado o primeiro passo para sustentar uma startuip. Neste caso, o empreendedor ou o grupo de empreendedores tira dinheiro do próprio bolso para investir na startup. Praticamente todas as startups criadas começam com o sistema bootstrapping até conseguirem investimentos maiores. 

O termo Bootstrapping vem do inglês e significa algo como “apertar a fivela das botas”, sendo utilizada para se referir à realização de algo sem nenhuma ajuda externa. 

Você pode recorrer ao Bootstrapping de duas formas: 

  • Fazendo uma reserva financeira: comece a se preparar fazendo uma reserva de fundos. O ideal é você continue no seu emprego atual e vá separando uma quantidade de dinheiro todos os meses para investir na sua startup. Após conseguir o montante necessário para manter a empresa, você pode pedir demissão e começar seu próprio negócio. 
  • Jornada dupla: a segunda opção é começar a trabalhar no projeto da sua startup mantendo seu emprego atual e pedir demissão apenas quando o negócio começar a gerar lucros. Apesar de mais cansativo, muitos empreendedores preferem agir assim para garantir sua rentabilidade. 

Investimento-Anjo 

É o investimento efetuado por pessoas físicas com seu capital próprio em empresas nascentes com alto potencial de crescimento.  

O Investidor-Anjo tem como preferência aplicar seu dinheiro em negócios com alto potencial de retorno e por isso esses aportes são feitos preferencialmente em startups. 

Confira as principais características do Investimento-Anjo: 

  • É feito por profissionais (empresários, executivos e profissionais liberais) experientes, que agregam valor para o empreendedor com seus conhecimentos, experiência e rede de relacionamentos além dos recursos financeiros, por isto é conhecido como smart-money
  • Tem normalmente uma participação minoritária no negócio. 
  • Não tem posição executiva na empresa, mas apoiam o empreendedor atuando como um mentor ou conselheiro. 

Capital Semente (Seed) 

O Seed Money, ou Capital Semente, é um modelo de financiamento destinado a empresas, startups e projetos iniciantes, ainda em fase de concepção e planejamento, onde investidores aportam uma quantia de capital para ajudar a desenvolver e iniciar o negócio. Como o próprio nome sugere, esse tipo de investimento costuma ser um dos primeiros que uma empresa recebe – já que ele é feito muitas vezes ainda antes da organização existir. Dessa forma, o capital semente é usado para garantir a estabilidade da empresa até que a mesma consiga se sustentar ou receba uma outra rodada de investimento. 

Neste estágio inicial, os aportes financeiros ajudam, entre outras funções, na capacitação gerencial e financeira do negócio. O Seed Money pode ser feito tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. 

Incubadoras 

As Incubadoras são organizações que podem estar vinculadas as instituições de ensino públicas ou privadas, prefeituras, e até mesmo iniciativas empresariais independentes. Uma Incubadora tem por finalidade difundir a cultura empreendedora e ser uma alternativa de geração de novos negócios, empregos e renda. 

As incubadoras representam um modelo mais tradicional de investimento a partir de um projeto ou uma empresa que tem como objetivo a criação ou o desenvolvimento de pequenas empresas ou microempresas, apoiando-as nas primeiras etapas de suas vidas. 

O processo de incubação inclui ajuda com a modelagem básica do negócio, ajuda com técnicas de apresentação, acesso a recursos de ensino superior, entre outros. 

As Incubadoras geralmente são constituídas por meio de convênios ou termos de cooperação, firmados entre várias instituições comprometidas com o desenvolvimento da região onde a startup irá atuar. 

Venture Capital 

Já o Venture Capital, ou Capital de Risco, é uma modalidade de investimento usada para apoiar negócios por meio da compra de uma participação acionária, geralmente minoritária, em determinada empresa ou startup, com objetivo de ter as ações valorizadas para posterior saída da operação.  

O risco se dá pela aposta em empresas cujo potencial de valorização é elevado e o retorno esperado é idêntico ao risco que os investidores querem correr.  

O valor de investimento costuma ser muito maior que um Seed Money, variando entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões em empresas que já faturam alguns milhões. 

Venture Building 

Nesse conceito, ao invés de se buscar uma startup, o investidor busca por empreendedores para formar um time, compartilhar recursos e proporcionar a troca de experiências. Desta forma, ambas as partes aumentam seu aprendizado e reduzem custos desnecessários muito cedo.  

O modelo mescla características das incubadoras, aceleradoras e venture capital, sendo que fornece todo o planejamento estratégico, a captação de recursos financeiros e humanos e estrutura física.  

O objetivo de uma venture builder não é apenas criar um produto, mas construir um negócio. Geralmente a participação de uma venture builder numa startup é grande, chegando a até 80% da estrutura acionária na fase inicial. 

Aceleradoras 

As aceleradoras são um dos tipos mais modernos e procurados de investidores em startups. 

 O processo para participar de um programa de aceleração é aberto. Várias startups têm a chance de participar e as melhores passam para a próxima fase.  

As startups selecionadas para acelerar ganham, além do aporte financeiro, consultoria, treinamento e participação em eventos durante um período específico, que pode variar entre três a oito meses.  

Venha acelerar com a tegUP 

Mais que uma aceleradora de startups, a tegUP é o braço de inovação aberta e de tecnologia da Tegma. Nós buscamos startups e empresas transformadoras, que ofereçam produtos, serviços e inovação relacionados ao universo da logística digital e dos transportes, apresentando alto potencial de evolução e que necessitem de todo o tipo de suporte para acelerar de forma significativa seu crescimento.  

Somos pioneiros nesse segmento e contamos com uma estrutura completa pronta para te ajudar, oferecendo não só o investimento direto necessário, como uma série de benefícios e incentivos para que sua startup ou empresa alcancem o sucesso: 

  • Acesso ao networking da Tegma; 
  • Laboratório real para testes; 
  • Coaching e mentoria apoio à gestão; 
  • Espaço de coworking; 
  • E, é claro, o investimento necessário. 

Em nosso amplo espaço você irá encontrar a melhor infraestrutura para participar de nosso programa de aceleração, trabalhando em seus projetos de maneira descontraída e partilhada, podendo utilizar de: estação de trabalho equipada com acesso à internet, amplas salas de reunião, ambiente que estimula a criatividade e área de descompressão.  

Se sua startup ou sua empresa faz parte do segmento de transporte de cargas, pátios e armazéns, automação de atendimento, gestão de frotas profissionais e tecnologia para logística e e-commerce usando tecnologias como SaaS, Big Data, Inteligência Artificial e IoT, acompanhe a tegUP nas redes sociais e fique de olho nas inscrições para o próximo programa de aceleração. Venha decolar conosco, nós te ajudamos com o gás necessário! 

Acesse: www.tegup.com.br

Lei do Software: cuidados que sua empresa deve tomar

A Lei nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998, mais conhecida como Lei de Software, é o dispositivo legal que protege os direitos de quem desenvolve programas de computador no Brasil. 

Ela serve como referência no sentido de estipular direitos e deveres em relação ao uso de softwares de modo geral. 

Para empresas de tecnologia, conhecê-la é obrigatório, afinal, ela afeta diretamente as atividades de startups, fintechs e todas que operam em segmentos similares.  

Proteção de propriedade intelectual 

Um software é um produto (ou um serviço, como os SaaS) e pode ser patenteado e ter seus direitos de comercialização restritos. Segundo a Lei do Software, o programa de computador é considerado uma propriedade intelectual e pode ser protegido tais como as obras literárias e os direitos autorais. 

O proprietário deverá procurar o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para fazer o registro do software e assegurar seus direitos de criador e sua exclusividade sobre o software. 

O Parágrafo 2º do Artigo 2º do texto legal garante ao desenvolvedor os direitos de propriedade intelectual sobre um software por 50 anos, período que começa a contar a partir do primeiro dia do ano seguinte ao de sua criação. 

Proteção de direitos autorais 

A Lei de Software é também responsável pela proteção de direitos autorais dos programas de computador. No Artigo 2º, Parágrafo 3º, a legislação assegura aos criadores de um software os direitos autorais sobre ele independentemente de registro formal.  

Para registrá-lo, o desenvolvedor deve informar os seguintes dados ao INPI: 

  • Dados do autor e do titular do software, que podem ser pessoas diferentes ou empresas; 
  • Identificação e descrição de funcionalidades do sistema; 
  • Trechos e características que possibilitem sua identificação e possam assegurar a originalidade de sua criação. 

O registro no INPI é oficial e garante que ninguém viole os direitos de propriedade de uma criação por 50 anos. Se o desenvolvedor quiser comprovar a originalidade da criação de um software, o ideal é registrá-lo. 

Venda do software 

Para assegurar os direitos do comprador do software e dos clientes que irão utilizá-lo, o Capítulo IV conta com o Artigo 11, que diz que: “Nos casos de transferência de tecnologia de programa de computador, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fará o registro dos respectivos contratos, para que produzam efeitos em relação a terceiros.” 

Para isso, será necessário entregar os seguintes documentos na hora da transferência: 

  • Documentação completa da solução; 
  • Código-fonte comentado; 
  • Memorial descritivo; 
  • Especificação de funcionalidade; 
  • Fluxograma. 

Suporte ao usuário 

O Capítulo III da Lei define as obrigações que o desenvolvedor de um programa tem com os usuários, que são: 

  • Emissão de contrato de licença de uso com informações sobre validade técnica e suporte; 
  • Emissão de documento fiscal pela prestação de serviço ao usuário; 
  • Prestação de serviços complementares ao software e concessão de suporte durante o prazo de validade técnica; 
  • Indenização aos usuários no caso de retirada da solução do mercado antes do fim da validade técnica especificada, caso não seja dada assistência específica na situação. 

Penalidades da Lei do Software 

Caso o desenvolvedor observe alguma violação de direitos autorais de um software, está prevista pena de detenção por seis a dois anos e mais multa ao infrator. E se a violação ocorrer por meio de reprodução parcial ou total, com intuito de comercialização, a penalidade passa a reclusão de um a quatro anos mais multa. 

Lembrando que, segundo o Artigo 6º, o usuário pode realizar cópia em apenas um exemplar para fins de segurança ou armazenamento adicional. Além disso, o mesmo artigo não condena semelhanças entre programas, que poderiam ser considerado plágios, visto que semelhanças podem ser naturais por conta de fazerem parte do mesmo mercado, terem o mesmo objetivo ou contarem com funcionalidades semelhantes. 

Em qualquer caso, o procedimento legal que pode levar às penas citadas apenas é iniciado caso a parte lesada preste queixa, mesmo que o usuário infrator já tenha produzido provas o suficiente para sustentar a alegação de fraude.