3 filmes para empreendedores inspirados
Por: tegUP, aceleradora de startups.
Somos formados por frases, histórico de vida e empurrões vindos de muitos lados.
Tanto aqueles que nos educam quanto as pessoas com as quais trabalhamos são responsáveis por grande parte da influência dos líderes que nos tornamos. Porém, muitas vezes o que nos move vem da história de vida de quem nem conhecemos. Ídolos, personagens históricos e até mesmo personagens literários tornam-se nossos exemplos.
Fizemos uma lista de filmes que trazem um pouco desse ar de inspiração que tanto buscamos nos outros – e em nós mesmos. Confira:
1.O Discurso do Rei
Desde os 4 anos de idade, Berty, como era carinhosamente chamado o Príncipe Albert da Inglaterra, gaguejava, passava constrangimentos sem fim e se tolhia das falas em público. Ele levava a vida com isso, buscando especialistas que o ajudassem a curar seu problema, sem ter grandes avanços.
Até que chegam tempos difíceis na Inglaterra. O irmão mais velho do príncipe, Edward VIII, apaixonado por uma norte-americana, abandona suas responsabilidades de Rei, assumidas após a recente morte do pai.
O governo inglês vive um dos períodos mais conturbados da história mundial, os dias que antecedem a Segunda Guerra Mundial, com o avanço de Hitler ameaçando a Europa. Em meio a esse conflito, não resta ao Príncipe outra opção a não ser assumir a coroa e mostrar a toda uma população sua respeitabilidade e força – itens que não combinam muito com o gaguejar de cada pronunciamento.
Chega então o momento de o Príncipe Albert ascender ao trono como Rei George VI. Sabendo que o país precisa que ele seja capaz de se comunicar perfeitamente, Elizabeth, sua esposa, contrata Lionel Logue para ajudar o Príncipe a superar a gagueira. E, fazendo diferente do que todos os outros antes fizeram, Lionel encontra a solução para o Rei.
Rei George inspira pela busca. Olhar pra dentro, acreditar que se pode mais do que se é e partir para a ação. Lionel Logue inspira pela crença de que não há um único caminho para se chegar ao sucesso. Não é preciso ensinar como nos foi ensinado, nem é preciso viver como outros já viveram. Criatividade, coragem e a convicção em seus métodos nada convencionais fazem com que a situação mude, que o Príncipe Albert evolua, saia da zona de conforto e torne-se, enfim, Rei George.
Em tempo: o filme ganhou 4 prêmios no Oscar: de melhor roteiro original, ator, direção e filme.
2. Como ser Warren Buffett
Como ser Warren Buffet (Becoming Warren Buffett) é um documentário feito em 2017 pela HBO com um dos homens mais ricos da atualidade (um dos maiores filantropos também) e que dirige a quarta maior companhia do mundo, a Berkshire Hathaway.
Com o subtítulo “Descubra o verdadeiro valor da vida”, o documentário mostra essa busca pelo valor, seja no âmbito profissional, mostrando como surgiu a primeira empresa de Warren Buffett e os primeiros investimentos feitos, seja na busca atual e pessoal de alguém hoje multimilionário, pai de 3 filhos e que leva uma vida harmônica com a família e com os negócios.
Contando sua trajetória através de depoimentos de pessoas próximas e pelo próprio Warren Buffett, o documentário aborda sua vida desde a infância, onde já se enxergam os traços de uma personalidade forte e ambiciosa.
O estudo e a leitura também sempre tiveram a dedicação de Warren, que aos 19 anos já tinha graduação em Administração de Empresas pela University of Nebraska–Lincoln, seguida de uma segunda graduação na Columbia University.
Como investidor, desde o início buscava os melhores negócios com uma paixão única e com um olhar direcionado, ao lado oposto de onde todos os outros investidores estavam indo. Ele comprava ações de empresas que estavam em baixa, acreditando (por número e muito estudo sobre elas) que a longo prazo renderiam.
E renderam. Com determinação, Warren Buffett passou de vendedor de chicletes do interior para dono de uma fortuna de mais de US$ 70 bilhões – que ele usa com sabedoria, enquanto leva uma vida simples em Omaha, nos Estados Unidos.
3. Julie & Julia
E, claro, tem inspiração feminina também. Em Julie & Julia, duas mulheres, igualmente apaixonadas por gastronomia e pela vida resolvem dedicar estudo e trabalho para a culinária.
As histórias acontecem em épocas muito diferentes. Julia Child é, em 1948, uma americana que passou a morar em Paris devido ao trabalho de seu marido, diplomata, e começa a escrever o livro de receitas que a tornaria famosa. Cinquenta anos depois, Julie Powell, em Nova York, frustrada com seu trabalho em uma central de apoio às vítimas do ataque de 11 de setembro, decide começar um blog para contar a experiência de cozinhar as 524 receitas do livro de Julia.
Enquanto lutam atrás da profissão dos seus sonhos e de satisfação pessoal, é igualmente forte a busca pela aceitação do outro.
Julie queria comentários em seu blog, Julia queria o aceite de um publisher para seu livro e a confiança da megera administradora da Le Cordon Bleu.
Por várias vezes surgem pessoas tentando fazê-las desistir, seja a administradora da escola mais famosa de gastronomia do mundo, dizendo à Julia “Você nunca será profissional”, seja a própria mãe de Julie achando a ideia da filha uma perda de tempo.
Overcompetitive. Obsessive. São algumas das palavras que os respectivos maridos usam para descrever Julie & Julia. E elas aprendem a lidar com esse lado perigoso de quando se tem uma ideia fixa (e seus pacientes maridos também tentam lidar da melhor maneira com isso, apesar de nem sempre ser fácil).
As duas personagens traçam seus caminhos com essa obsessão interior e com a frustração da busca de uma perfeição que, todos sabemos, não se é possível alcançar. Mas, para elas, desistir definitivamente não é uma opção.
Sobre o Autor
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