Os robôs saíram da tela da TV nos filmes de ficção científica e passaram a fazer parte da vida cotidiana com cada vez mais frequência.
Hoje, robôs desempenham tarefas domésticas, como é o caso dos aspiradores de pó e cortadores de grama robóticos. Eles podem limpar vidros e piscinas, varrer ou aspirar o chão e até cuidar do jardim.
Já nas indústrias em todo o mundo, eles podem ser usados no transporte automatizado de cargas e são capazes de desempenhar funções consideradas arriscadas para seres humanos, como transportar vidros para montagem de veículos.
Segundo a revista Exame, o uso da robótica é apontado como uma das principais formas de tornar uma empresa mais produtiva.
No Brasil, a maior parte dos robôs existentes se encontra na indústria automobilística, com índice de automação de 90%, em geral. Número que pode chegar a 100% em algumas fases da produção.
E não para por aí. De quatro a seis cirurgias robotizadas são feitas por semana em um hospital do Rio de Janeiro, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
As aplicações desse tipo de tecnologia só crescem e criam novas possibilidades em áreas tradicionais, como a educação, em que o uso de robôs representa uma forma lúdica e ativa de aprendizagem. Atualmente, cerca de 400 escolas do SESI de ensino fundamental e médio de todo o Brasil usam robôs em sala de aula como forma de facilitar e incentivar o aprendizado.
De acordo com o estudo feito este ano pela consultoria americana Boston Consulting Group (BCG), o uso de robôs em diversos setores ainda não atingiu a metade das empresas no mundo.
No setor da saúde, 30% das empresas no mundo já usam a robótica, enquanto 85% planejam investir nesse tipo de tecnologia nos próximos três anos. Já no setor de manufatura 41% das empresas já usam a tecnologia, enquanto 86% pretendem usar. O setor automotivo é o segundo que mais investe em robótica: 49% das empresas já implementaram seu uso. E o setor campeão no uso da robótica é a área de tecnologia: 53% das empresas já utilizam e 91% das empresas planejam implementar a robótica em sua produção.
Sua startup está entre as empresas que planejam adotar a robótica nos próximos anos? Caso a resposta seja negativa, está na hora de começar a pensar em alternativas que otimizem custos, eficiência e tempo de produção, além de incentivar a contratação de profissionais conectados à inovação. Do contrário, sua marca corre o risco de ficar para trás em meio aos concorrentes.
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A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.