Por: tegUP, aceleradora de startups.
Quando falamos em Smartcities, o que lhe vem à mente? Cidades futuristas, com carros voadores, edifícios móveis e pessoas que se teletransportam?
Apesar de não podermos afirmar que este cenário não será realidade dentro de alguns anos, as Smartcities não se parecem em nada com este panorama e já são uma realidade em diversas partes do mundo.
O conceito simplificado de uma smartcity é o de uma cidade cuja visão de desenvolvimento urbano esteja conectada à tecnologia da informação e à utilização de Internet das Coisas.
Nova York, Amsterdã e Tóquio estão entre as 10 cidades mais inteligentes do mundo. E como conquistaram esse título? As palavras-chave são tecnologia e sustentabilidade.
Em 2017, Nova York foi eleita a cidade mais inteligente do mundo pela IESE Center for Globalization and Strategy. Em parceria com a Cisco, a cidade lançou uma plataforma interativa que converte sistemas telefônicos públicos antigos em acesso à internet. Além disso, quase 300 sensores e câmeras foram instalados em pontos estratégicos da cidade, e são capazes de fornecer estatísticas ao Departamento de Transportes, bem como modificar os padrões dos semáforos, resultando em uma diminuição de 10% nos tempos de viagem.
Nem só de bicicletas e canais concêntricos vive a cidade de Amsterdã. A capital possui uma plataforma que oferece suporte e incentivo para que empresas e cidadãos desenvolvam projetos verdes, com o objetivo de beneficiar a qualidade de vida urbana de todos os habitantes.
O departamento de infraestrutura de Amsterdã desenvolveu soluções inovadoras no campo da mobilidade urbana, disponibilizando dados sobre o tráfego e as opções de transporte disponíveis, além de estacionamentos, táxis e ciclovias inteligentes. A cidade também investe no desenvolvimento de tecnologias móveis, como o Appening Amsterdam, um aplicativo que indica locais para se divertir na noite, e o Drive Carefully, que alerta motoristas sobre as escolas próximas para que eles diminuam a velocidade quando trafegarem por ali.
Com cerca de 10 milhões de habitantes, a capital do Japão também é conhecida por ser sede de novidades tecnológicas e futuristas. E isso inclui o desenvolvimento de tecnologias eficientes para controlar a quantidade de energia utilizada em casas e edifícios comerciais, com o gerenciamento inteligente da quantidade de eletricidade utilizada nesses locais. As maiores empresas do Japão, como Panasonic, Mitsubishi e Sharp, assumiram a responsabilidade de desenvolver e difundir a tecnologia inteligente para revolucionar a cidade.
Localizada no distrito de Croatá, no Ceará, a primeira smartcity brasileira ocupa uma área de 330 hectares.
Batizada Laguna, a cidade, idealizada pelo grupo italiano Planet, se enquadra no mesmo conceito mundial de smartcity, e tem seus projetos embasados em princípios tecnológicos, de sustentabilidade e de mobilidade urbana, e apresenta dispositivos e inovações tecnológicas como a solução para os problemas urbanos.
Na caminhada rumo às smartcities, as startups entram com aquilo que sabem fazer de melhor: a inovação. Desta forma, propõem soluções que resolvam os problemas cotidianos, como mobilidade, energia, lixo, logística, estrutura e equipamentos públicos.
Sobre o Autor
A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.